sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Desculpe-me!



Pedir desculpas ou desculpar não significa se rebaixar ou se humilhar. Pensar que pedir desculpas é se rebaixar, é alimentar um dos piores males do ser humano: o orgulho.

Quem pede desculpas está demonstrando possuir o nobre sentimento da humildade ao reconhecer o próprio erro, coisa rara nos dias de hoje, não é verdade? Por que não nos colocarmos no mesmo nível de nobreza de quem nos pede desculpas, desculpando sinceramente?

O melhor caminho é cultivarmos a amizade, exercitarmos a tolerância, a compreensão, e entendermos cada dia mais, que o perdão é o caminho mais curto para uma consciência tranquila e a paz de espírito.

E, para que carregarmos um peso tão grande no coração, cultivando mágoas, se podemos andar com ele leve e feliz?

Na realidade, não sabemos quando, onde, e com quem poderemos vir a falhar, afinal, somos humanos. Portanto, entendamos e sejamos receptivos a quem nos peça desculpas, pois, quem sabe amanhã poderemos estar na mesma necessidade do perdão. Pensemos nisso!

domingo, 18 de junho de 2017

A solidariedade


Por excelência, um dos valores mais humanos é a solidariedade. A solidariedade é definida como a mútua colaboração, que promove a união entre os os homem sem todos os momentos, especialmente quando de uma experiência de difícil passagem.

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.”
- John Donne -


Solidariedade é a consciência desperta na intimidade coletiva da sociedade. Os homens estão unidos e essa união se torna mais intensa diante das adversidades e ataques externos. No entanto, nem sempre possuímos a consciência desse vínculo. A solidariedade se manifesta em atitudes fraternas, ela não é imposta. Ela é uma virtude que nasce por si mesma, espontaneamente, no coração dos homens. É como o raio quente do sol: onde quer que caia, deixa um calor que irradia vida, sem se impor. O fundamento e a fonte da solidariedade é a preocupação com a vida e seus percalços, que oportuniza a semeadura neste plano existencial. A solidariedade, é uma casa arrumada e unificada, que convida os homens de boa vontade a agir. A solidariedade, unifica e liga a instituição da família, mais profundamente e mais permanentemente do que o medo. Ela, a solidariedade, é o ato de resgatar a dignidade humana e está fundamentada em sua consciência e esta é solidaria às outras consciências. Como uma ideia, a solidariedade não está relacionada com nenhuma teoria completa e não precisa essencialmente de justificativas, ela se justifica. No entanto, a solidariedade requer a consciência. É necessário questionar, o que o ato solidário nos diz? O homem sempre foi solidário com alguém. Então, com quem devemos ser solidários? Ao seguir esta linha deste questionamento, também poderia ser perguntado, por meio de quais ações e obras poderia a solidariedade se expressar? A maior preocupação é com algo mais profundo, que são as reflexões sobre o caráter ético da sociedade. Pois o principal objetivo da ética é sustentar o homem homem. Sustentá-lo no caminho de sua vida e mostrá-lo, de maneira possivelmente inequívoca, entre quais os valores nortearão os seus atos em sua vida. Uma vez que o homem deve ser consciente dos valores que regem a sua sociedade.


Assim sendo, ele adquire a capacidade de formular restrições e diretivas no exercício da solidariedade. Portanto, chamo a atenção para dois pontos chave: A consciência humana e o vínculo natural do homem com aqueles que sofrem. A ética e a solidariedade, são elementos que dão sustentação à ações responsáveis. Pressupõe, que o homem é um ser dotado de consciência. Uma consciência é um sentido ético, natural do homem, que é, em grau significativo, independente de vários sistemas éticos. Há diversos sistemas éticos, mas há apenas uma consciência no ser. A consciência constitui uma realidade própria na pessoa, muito parecida com a razão e a vontade. A consciência é uma voz que chama o homem às suas responsabilidades. E qual é o chamado para dia de hoje? Em primeiro lugar, chama-nos a querer ter uma consciência. Diante disto, percebemos o risco que assumirmos ao dizer que a ética na solidariedade, é uma ética da consciência. Porém, corre-se o risco de haver pessoas que possuam deficiências na constituição de sua consciência. Não poderia ser mais seguro, ignorar a consciência e formular normas de conduta e fixá-los ao longo do caminho do homem? Certamente, seria mais seguro. Porém, agindo desta forma, nós não construiríamos a moralidade humana. Para ser capaz de construir uma moralidade, há regras que devem ser aceitas pela consciência. Consciência, é o sentido interno de como entender o quando, onde e a quem se dispensa a solidariedade. Um homem, que se desviou do caminho da moral e da honra e foge de suas responsabilidades, é um homem sem consciência. Portanto, distante do alcance da solidariedade.


A solidariedade autêntica, renovo aqui minha colocação, é a solidariedade das consciências e estas são colunas na construção da universalidade. O óbvio está nisso, pois ser solidário com o ser humano, significa ser sempre capaz de confiar nele, e confiar em uma pessoa significa acreditar que há “algo” firme nela, que não falha. A consciência é este “algo”, que está firme no homem e o que não causa desapontamento. A solidariedade não é apenas o trabalho daqueles que sempre tiveram consciência, mas também, o trabalho daqueles que assimilaram em si mesmos os ensinamentos e seus valores daqueles que vieram antes de nós, através da transformação da vida e alcançaram a verdade. Como exemplo de solidariedade, apresento aqui a parábola do Bom Samaritano. Ele também viveu dentro de uma sociedade particular, dentro do mundo de uma determinada religião e política. Mesmo assim, sua ação estava um pouco além deste mundo, além das estruturas que este mundo impôs sobre as pessoas. A ação do Bom Samaritano, era uma resposta a um grito concreto, de um homem concreto. Isso é simples, alguém pede por ajuda. O homem ferido, está na vala de uma estrada. Sua dor é de um caráter particular, pois não é o efeito de uma doença, coincidência da má sorte, ou ainda pela idade avançada, mas uma dor infligida por outro homem. Esse fato é importante, porque é exatamente isso que move a consciência e apela à solidariedade. Nada produz mais indignação, quanto um mal que foi imposto por um homem a outro homem. A solidariedade nasce à vista de tal sofrimento e é particularmente profunda. Para quem é a nossa solidariedade, então? É, antes de tudo, para aqueles que foram oprimidos por outras pessoas e cujo sofrimento é injusto e poderia ter sido evitado.


A solidariedade, para com aqueles que sofrem às mãos de alguma pessoa é particularmente vívida, forte e espontânea. A ética e a solidariedade, constroem espaços onde as consciências dos samaritanos podem agir. Solidariedade é proximidade, é fraternidade para com os oprimidos. Um homem, se liga a outro homem para proteger aquele que precisa de cuidados. Eu estou com você, você está comigo, nós estamos juntos e prontos para o socorro justo e perfeito de nosso próximo. O pedido de socorro vem pelo diálogo e é preciso estender a mão, cruzar o limiar, oferecer a destra, encontrar um lugar em comum para conversar. Este lugar, não será mais o esconderijo onde está oculta a dor que o aflige, no qual o homem permanece só com o seu medo, mas sim, um lugar de encontro de consciências despertas, o início do exercício da solidariedade. É preciso, não apenas superar o medo e dissipar o preconceito, mas também se deve encontrar uma linguagem comum. O diálogo seguro, produz revoluções verdadeiras na vida das pessoas e das sociedades. Em outras palavras, ele restaura a aparência adequada às coisas e assuntos. Solidariedade, é sempre solidariedade entre algum diálogo. Enquanto eu olhar para mim, apenas com os meus próprios olhos, eu sei apenas uma parte da verdade. Enquanto você olhar para si mesmo, com seus olhos, você também sabe apenas uma parte da verdade. De modo correspondente, quando olho para você e só tomo em consideração o que eu vejo e quando você olha para mim e você leva em conta apenas o que você vê, nós dois estamos sob uma visão parcial da vida e seus sofrimentos. O diálogo, ao trazer a luz, revela a verdade. No entanto, surge uma pergunta: Um diálogo sobre o quê? Há tantas verdades sobre o mundo, sobre o homem, sobre coisas e assuntos. É necessário ter alguma hierarquia de importância. Falamos continuamente aqui, sobre a ética e a solidariedade, que se tornou a questão deste conteúdo. Qual é o tema principal do diálogo que surge da ética e a solidariedade? De um modo geral, penso eu, que seja o sofrimento. Um sofrimento, que foi infligido a um homem por outro homem. Este tipo de sofrimento, é um ultraje de uma maneira particular. Outro homem, não deve trazer dores adicionais ao fardo natural da vida humana. Deve antes, esforçar-se para aliviar o fardo da vida que os homens carregam. Nossa tragédia é que o oposto acontece muito frequentemente.


Essa dor, uma dor desnecessária na mão de um outro homem, é particularmente indignante e espontaneamente causa protestos, por parte dos homens livres e de bons costumes. Portanto, o grito de solidariedade é capaz de chegar muito longe e denunciar a opressão. O diálogo de solidariedade, é um diálogo de consciências despertas, preocupando-se com a verdade sobre o sofrimento desnecessário do ser humano e este diálogo desperta a esperança. Uma esperança desperta, uma esperança que importa, uma esperança que se reporta, demonstrando que as coisas são capazes de serem mudadas. O pão, deve ser pão, uma palavra, deve ser uma palavra e uma pergunta, deve alcançar a sua resposta e tudo deve encontrar-se no mesmo plano de um diálogo franco e consciente. Quando o equilíbrio dos interlocutores é alcançado em um diálogo, há o perfeito entendimento sobre o sofrimento e este remete ao exercício da solidariedade. A fidelidade surge e cresce onde a luz reina. Na escuridão tudo fica suspeito. O homem, deve saber com quem ele trata e o que está em questão, no caso da solidariedade, é o sofrimento humano. Neste momento, ele deve estar pronto para revelar-se em toda a sua verdade e estar apto ao exercício da solidariedade.

Solidariedade, é doar o que não se tem!
Solidariedade, é receber o que não doamos.

ECN - 31/05/2017

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O Satélite Quântico da China Atinge Emaranhamento Record.


Poucos meses após a sua missão, o primeiro satélite de comunicação quântica do mundo, alcançou um dos seus objetivos mais ambiciosos. Os pesquisadores relatam na Science que, ao transmitir fótons entre o satélite e duas estações na Terra distantes, mostraram que os fótons podem permanecer em um estado quântico vinculado a uma distância recorde de mais de 1.200 quilômetros. Esse fenômeno, conhecido como emaranhamento quântico, poderia ser usado como base de uma futura rede segura de comunicações quânticas. A façanha é o primeiro resultado relatado da missão chinesa Quantum Experiments at Space Scale (QUESS), Lançado em agosto passado foi projetado para demonstrar princípios subjacentes à comunicação quântica. O estudo que mostra o crescente domínio da China em relação ao mundo quântico e à ciência espacial, é um trampolim para redes de comunicação ultra seguras e, eventualmente, uma internet quântica.   Somos uma plataforma dedicada ao conhecimento que só poderá continuar a existir graças a sua comunidade de apoiadores. Saiba como ajudar. “É uma grande e importante conquista”, diz Thomas Jennewein, físico da Universidade de Waterloo no Canadá. “Eles começaram com essa ideia ousada e conseguiram fazê-lo”. O emaranhamento envolve a colocação de objetos no limbo peculiar da superposição quântica, em que as propriedades quânticas de um objeto ocupam múltiplos estados ao mesmo tempo: como o gato de Schrödinger, morto e vivo ao mesmo tempo. Então, esses estados quânticos são compartilhados entre vários objetos. Os físicos envolvem partículas como elétrons e fótons, bem como objetos maiores, como circuitos elétricos supercondutores. Teoricamente, mesmo que os objetos emaranhados sejam separados, seus estados quânticos precários devem permanecer vinculados até que um deles seja medido ou perturbado. Essa medida determina instantaneamente o estado do outro objeto, não importa o quão longe. A ideia é tão contra intuitiva que Albert Einstein zombou de “ação assustadora à distância”. A partir da década de 1970, no entanto, os físicos começaram a testar o efeito em distâncias crescentes. Em 2015, o mais sofisticado desses testes, que envolveu a medição de elétrons emaranhados a 1,3 quilômetros de distância, mostrou mais uma vez que a ação assustadora era real. Para além do resultado fundamental, tais experiências também apontam para a possibilidade de comunicações à prova de intrusão. longos ‘strings” de fótons emaranhados, compartilhados entre locais distantes, podem ser “chaves quânticas” que protegem as comunicações. Qualquer pessoa que tente escapar de uma mensagem criptografada de forma quântica, interromperia a chave compartilhada, alertando todos para um canal comprometido. Porém, os fótons emaranhados se degradam rapidamente à medida que passam pelo ar ou fibras ópticas. Até agora, o mais distante que alguém enviou uma chave quântica é de algumas centenas de quilômetros. Os “repetidores quânticos” que retransmitem as informações quânticas e poderiam ampliar o alcance de uma rede, ainda não estão desenvolvidos o suficiente. Muitos físicos sonharam em vez de usar satélites para enviar informações quânticas através do vácuo do espaço. “Depois de ter satélites distribuindo seus sinais quânticos em todo o mundo, você fez isso”, diz Verónica Fernández Mármol, física do Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha em Madri. “Você pulou todos os problemas que você tinha com as perdas nas fibras”.

Jian-Wei Pan, um físico da Universidade de Ciência e Tecnologia da China em Xangai, teve a chance de testar a ideia quando o satélite Micius foi lançado em agosto de 2016. O satélite é a base do programa 100 milhões de dólares do Quantum Experiments at Space Scale, uma das várias missões que pretendem colocar a china como potência em ciências espaciais em par de igualdade com EUA e Europa. Em seu primeiro experimento, a equipe enviou um raio laser para um cristal que alterava a luz no satélite. O cristal emitiu pares de fótons enredados de modo que seus estados de polarização fossem opostos quando um fosse medido. Os pares foram divididos, com fótons enviados para estações de recepção separadas em Delingha e Lijiang, a 1200 quilômetros de distância. Ambas as estações estão nas montanhas do Tibete, reduzindo a quantidade de ar que os fótons frágeis tiveram que atravessar. Esta semana na Science, a equipe relata simultaneamente mais de 1000 pares de fótons. Eles descobriram que os fótons tinham polarizações opostas muito mais frequentemente do que seria esperado por acaso, confirmando assim uma ação assustadora em uma distância recorde (embora o teste de 2015 em uma distância mais curta fosse mais rigoroso). A equipe teve que superar muitos obstáculos, incluindo manter os feixes de fótons focados nas estações terrestres, enquanto o satélite percorria o espaço em quase 8 quilômetros por segundo. “Mostrar e demonstrar que é uma tarefa bastante desafiadora”, diz Alexander Ling, físico da Universidade Nacional de Singapura. “É muito encorajador”. No entanto, Ling observa que a equipe da Pan recuperou apenas cerca de um fóton de cada 6 milhões enviados pelo satélite – muito melhor do que experimentos terrestres, mas ainda muito poucos para a comunicação quântica na prática. Pan espera que o Centro Nacional de Ciências Espaciais da China lance satélites adicionais com feixes mais fortes e mais limpos que possam ser detectados mesmo quando o sol está brilhando, já que o Micius opera apenas à noite. “Nos próximos 5 anos, planejamos lançar alguns satélites quânticos realmente práticos”, diz ele. Enquanto isso, ele planeja usar o Micius para distribuir chaves quânticas para as estações terrestres chinesas, o que exigirá strings mais longos de fótons e etapas adicionais. Então, ele quer demonstrar a distribuição intercontinental da chave quântica entre as estações na China e na Áustria, o que exigirá que a metade de um par de fótons emaranhados a bordo até a estação terrestre austríaca apareça em vista do satélite. Outros países estão avançando para experiências espaciais quânticas. Ling está juntando-se com físicos na Austrália para enviar informações quânticas entre dois satélites e a Agência Espacial Canadense recentemente anunciou financiamento para um pequeno satélite quântico. Equipes europeias e americanas também propõem colocar instrumentos quânticos na Estação Espacial Internacional. Um objetivo é testar se o emaranhamento é afetado por um campo gravitacional variante, comparando um fóton que permanece no ambiente gravitacional mais fraco da órbita com um parceiro emaranhado enviado à Terra, diz Anton Zeilinger, físico da Academia Austríaca de Ciências em Viena . “Não há muitos experimentos que testam ligações entre gravidade e física quântica”. As implicações vão além das demonstrações de criação de registros: uma rede de satélites poderia algum dia conectar os computadores quânticos projetados em laboratórios em todo o mundo. O documento de Pan “mostra que a China está tomando as decisões certas”, diz Zeilinger, que empurrou a Agência Espacial Europeia para lançar seu próprio satélite quântico. “Estou pessoalmente convencido de que a internet do futuro será baseada nestes princípios quânticos”.

Referências:
[1] Dennis Normile. Red star rising. Science, 22 Jul 2016. Vol. 353, Issue 6297, pp. 342-345.
[2] Yin, J et all. Satellite-based entanglement distribution over 1200 kilometers. Science, 16 Jun 2017. Vol. 356, Issue 6343, pp. 1140-1144.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

A Teoria Quântica Prova Que a Consciência Move-se Para Outro Universo Após a Morte.

1. PARA ALÉM DO TEMPO E ESPAÇO

A vida e consciência são fundamentais para o universo. É a consciência quem cria o universo material, não o contrário. A estrutura do próprio universo e as leis e forças constantes dele parecem ser afinado para a vida, o que implica que a inteligência já existia antes da matéria. O prof. Dr. Robert Lanza também afirma que espaço e tempo não são objetos ou coisas, mas ferramentas da nossa compreensão de animal. Lanza diz que carregamos espaço e tempo ao nosso redor, "como tartarugas com seu casco."Significa que quando a concha é retirada (espaço e tempo), ainda existimos. A teoria implica que a morte da consciência simplesmente não existe. Só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer, mais cedo ou mais tarde, pensando que sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera consciência, então, a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de cabo recebe sinais de satélite, então claro consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade, a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. É capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e fora dele. Em outras palavras, é não-local no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-locais. Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo, o corpo pode ser morto, e no outro universo ele continua a existir, absorvendo a consciência que migrou para este novo universo. Isto significa que uma pessoa que morre e viaja através do túnel, não termina a viagem chegando no inferno ou no céu, mas em um mundo similar ao que ele ou ela habitava, mas desta vez viva. E assim por diante, infinitamente. É quase como um efeito de vida após a morte de boneca russa cósmica.

2. VÁRIOS MUNDOS

Esta teoria de esperança incutida, mas extremamente controversa, defendida por Lanza, tem muitos adeptos involuntários, não apenas meros mortais que querem viver para sempre, mas também alguns cientistas bem conhecidos. Estes são os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos. Multiverso é  um conceito científico, que eles defendem. Eles acreditam que as leis da física que existem não impossibilita a existência de mundos paralelos. O primeiro foi um escritor de ficção científica de H.G. Wells, que proclamou em 1895 em sua história "A porta na parede". E depois de 62 anos, esta ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Ele postula que a qualquer momento o universo divide-se em inúmeros casos semelhantes. E neste momento seguinte, estes universos "recém-nascido" dividir-se de uma forma similar. Em alguns desses mundos você pode estar presentes: lendo este artigo em um universo, ou assistindo TV em outro. O fator desencadeante para estes múltiplos mundos são nossas ações, explicou Everett. Se fizermos algumas escolhas, instantaneamente, um universo se divide em dois com versões diferentes dos resultados. Na década de 1980, Andrei Linde, cientista do Lebedev Instituto de Física, desenvolveu a teoria dos múltiplos universos. Ele agora é um professor na Universidade de Stanford. Linde explica: O espaço consiste em muitas esferas infladas, que dão origem a esferas semelhantes, e estes que, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores, e assim por diante até o infinito. No universo, eles estão espaçados. Eles não estão cientes da existência um do outro. Mas eles representam partes do mesmo universo físico. O fato de que nosso universo não é único é suportado por dados recebidos do telescópio Planck. Usando os dados, os cientistas criaram o mapa mais exato do fundo de micro ondas, a radiação de fundo chamado relíquia cósmica, que permaneceu desde o início do nosso universo. Eles também descobriram que o universo tem um monte de recessos escuros representados por alguns buracos e extensas lacunas. Físico teórico Laura Mersini-Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: As anomalias do plano de fundo de micro ondas existem devido ao fato de que nosso universo ser influenciado por outros universos existentes nas proximidades. Os buracos e lacunas são um resultado direto de ataques dos universos vizinhos.

3. ALMA

Portanto, há abundância de lugares ou outros universos onde nossa alma poderia migrar depois da morte, de acordo com a teoria do neo biocentrismo. Mas existe uma alma? Há algumas teorias científicas da consciência que podem acomodar tal afirmação? De acordo com o Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de quase-morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa para o universo. Ao contrário dos materialistas que tem em conta a formação da consciência, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que talvez pode apelar para a mente racional científica e intuições pessoais. A consciência reside, de acordo com Stuart e físico britânico Sir Roger Penrose, nos micro túbulos das células cerebrais, que são os principais locais de processamento quântico. Após a morte, esta informação é liberada do seu corpo, significando que sua consciência vai com os micro túbulos. Eles têm argumentado que a nossa experiência de consciência é o resultado dos efeitos da gravidade quântica nestes micro túbulos, uma teoria que renomearam como redução objetiva orquestrada. A consciência, ou pelo menos proto-consciência é teorizado por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. "Em um esquema, a experiência proto-consciente é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado à atividade cerebral." Nossas almas, na verdade, são construídas a partir do próprio tecido do universo, e podem ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então é realmente uma parte da sua consciência que é imaterial e vai viver após a morte de seu corpo físico? Dr Hameroff disse, em um documentário do Canal Ciência, que através do buraco de minhoca: "Digamos que o coração pare de bater, o sangue para de fluir, os micro túbulos perdem seu estado quântico. A informação quântica dentro os micro túbulos não é destruída, não pode ser destruído, apenas distribui e dissipa-se para o universo em geral". Robert Lanza gostaria de acrescentar aqui que não só existe no universo, talvez existe em outro universo. Se o paciente é reanimado, revivido, esta informação quântica pode voltar para os micro túbulos e o paciente diz "Eu tive uma experiência de quase morte" Ele acrescenta: "Se a pessoa não reviveu, e o paciente morre, é possível que esta informação quântica pode existir fora do corpo, talvez indefinidamente, como uma alma." Este relato da consciência quântica explica coisas como as experiências quase-morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo reencarnação sem a necessidade de apelar para a ideologia religiosa. A energia da sua consciência potencialmente pode ser reciclada e voltar para um corpo diferente em algum ponto, e nesse meio tempo que ele existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente em outro universo.


domingo, 8 de janeiro de 2017

Um Momento Para Refletir.


Nosso país está passando por momentos perigosos, de tempos estranhos e de caminhos tortuosos.  Acompanhei os noticiários do rádio e televisão que constantemente noticiaram estes bárbaros acontecimentos e minha esposa e eu temos constantemente discutido sobre estas questões que também nos tem angustiado. Lembro-me da Lei de Talião, do latim Lex Talionis, lei esta que consiste na justa reciprocidade do crime e da pena, ou seja, estipula que para um olho só deve-se pleitear um olho em contrapartida, e não mais que isso. Mas será que é este o sentido da pena? É este o sentido de se fazer justiça? O homem que tivesse seu filho assassinado “ganharia” o direito de matar o filho do assassino? E onde se encaixaria o perdão e a justiça? Uma das grandes falhas da era da Lei de Talião foi dar à palavra justiça um sentido restrito e precário. Com o decorrer do tempo, verificou-se que ela deixava algo a desejar. Não satisfazia ao ser humano por si só e nem à comunidade em que estava inserido. Como cidadãos de um mundo cujas transformações sociais acontecem de forma tão rápida, sabemos que justiça está muito além do “olho por olho, dente por dente”. Qual seria, então, a alternativa? É aí que a compreensão do que é perdão torna-se importante. Até se desvincular da era Lei de Talião o homem precisou rever conceitos internos e sociais. Um deles era exatamente compreender e exercer o perdão. Perdoar não é esquecer ou deixar esquecido. “Perdoar é lembrar sem mágoa. ECN”. É ser liberto da dor e da perda e buscar a compreensão do que é “ser humano”. Um dos mais relevantes entendimentos sobre perdão é a conscientização de que todo homem é suscetível de erros e acertos e, como consequência, o mesmo foi buscar uma RESPONSABILIZAÇÃO, e não uma punição como visava a Lei de Talião, para seus atos de forma tal que pudesse RESGATAR qualquer indivíduo ao CONVÍVIO SOCIAL. Não sei corretamente, e creio que ninguém possa definir exatamente, o que seja justiça. Mas, assim como a liberdade, “é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”, Cecília Meireles. Temos um ideal de justiça, e este ideal ajudará o exercício de perdão. Perdão a si mesmo e ao outro para mudar o olhar e transformar a PENA/PUNIÇÃO para a PENA/SANÇÃO.

Nossa civilização desenvolveu uma sociedade respaldada no capitalismo, no qual a população gera um ciclo interminável de descarte, incluindo ai o descarte do ser humano, onde tudo acaba se inutilizando em pouco tempo. Os VALORES e TENDÊNCIAS são cada vez mais EFÊMEROS e a sociedade atual compra e se livra de suas “tralhas”, cada vez mais rápido. No mundo onde hoje habitam 7 bilhões de pessoas, o futuro pode estar fadado ao lixo e a poluição. Nessa perspectiva, para suprir as preferências de consumo, o ser humano acaba por interferir com agressividade no meio ambiente, no convívio social e na relação humana interpessoal. A “ânsia de TER” superou à “ânsia de SER”, os níveis de desestruturação familiar são altos e a perda de valores geradores da convivência pacífica em sociedade é alarmante, provocando, desta forma, consequências que podem motivar uma pessoa a cometer crimes, a ter conflito familiar, gravidez precoce, abortos, violações e elevados índices de criminalidade infantil. Por IMPOSIÇÃO do EGOÍSMO, a sociedade caminha aos passos largos e sem disfarçar contra a unidade familiar, a vida, a verdade, a integridade, a paz, a justiça, a honestidade e o amor. Em um tempo no passado a SOCIEDADE BRASILEIRA falhou com aqueles que ocupam o Sistema Carcerário Brasileiro. Dizer que a responsabilidade é dos governos, é se autodeclarar corresponsável por ter eleito pessoas sem capacidade administrativa e estratégica. As mazelas sociais existentes no Brasil, como o não acesso à educação, à saúde, à alimentação, aos bens culturais e à falta de condições dignas de habitação é uma realidade na sociedade brasileira. A desigualdade, fruto de injustiças sociais, de políticas públicas irresponsáveis e do INDIVIDUALISMO, produz o cenário insustentável da sociedade. O estado não garante e nem atende as necessidades fundamentais do cidadão, enquanto o cidadão não se SENTE RESPONSÁVEL pelo DESTINO da sociedade a que pertence. A necessidade do envolvimento dos jovens no resgate de valores CÍVICOS e MORAIS para alterar o atual quadro negativo, visando facilitar o processo de desenvolvimento do país de forma harmoniosa e com espírito de humanismo e amor ao próximo se faz urgente. A reestruturação da família e seus valores é um caminho a ser trilhado com insistência. O papel do cidadão é o mais importante de todos, pois é o conjunto de cidadãos que deve escolher o tipo de sociedade em que pretende viver, determinando os papéis das suas principais instituições e agentes. O cidadão deve ser INFORMADO, ATIVO, EXIGENTE e PARTICIPATIVO. Cada cidadão deve procurar ter uma opinião fundamentada da forma como a sociedade está organizada e procurar dar a sua contribuição para a construção de uma nova sociedade, que vá para além da sua própria atividade profissional, participando portanto, também em projetos coletivos. Deve ser exigente quanto ao papel do Estado e compreender que só tem a ganhar com um Estado forte e independente, menos asfixiante em suas taxas e tributos e mais subsidiário, com melhor qualidade de serviço e mais eficiente. Deve ter a consciência plena de que os custos pelos desperdícios da incompetência do Estado também são seus. O cidadão deve ainda querer que a sociedade seja uma sociedade de oportunidades, mais aberta e flexível, para seu benefício próprio e dos seus descendentes. O cidadão terá necessariamente que assumir os seus deveres, desde os deveres fiscais até aos deveres de preservação de uma concorrência saudável de mercado e negócios, passando pelos deveres já referidos de participação democrática. Tem cada vez mais que se responsabilizar por si próprio, pela sua formação e desenvolvimento de competências, por todos os atos e atitudes que vai tomando ao longo da vida. O cidadão não pode estar à espera do Estado, ou de uma qualquer outra organização, para resolver os seus problemas ou para ver correspondidos todos os seus desejos. De tudo isso não se pode ocultar os que defendem uma sociedade individualista e egoísta em que cada um tem se que “safar” por si próprio.
É ao contrário.
É o respeito que a sociedade e o coletivo deve merecer que implica que cada um procure não ser um ônus para a sociedade, mas antes dê uma contribuição ativa para a sua dinâmica, na sua criação de valor e qualidade, de forma que mais riqueza, material e moral, possa ser criada em benefício de todos. Só assim será possível garantir a existência na sociedade dos recursos e das atividades necessárias para providenciar seletivamente uma vida condigna a todos aqueles que objetivamente não a conseguiram alcançar pelos seus próprios meios. É o respeito que cada cidadão merece no que implica, que a sociedade não pode tratá-lo como um mero número e desqualificá-lo, mas antes desenvolvê-lo, torná-lo independente, e nele apostar e acreditar. Temos que ser uma sociedade que valoriza e responsabiliza o cidadão, que garante o princípio da igualdade de oportunidades de ascensão numa educação de base de qualidade para todos, que está presente solidariamente sempre que tal for realmente necessário, sabendo criar oportunidades para os cidadãos, por forma a que estes se realizem pessoal e profissionalmente. É esta nova sociedade que os cidadãos devem exigir e para a qual devem contribuir através do seu próprio papel.

“QUAL SERÁ SEU LEGADO SOCIAL PARA SEUS DESCENTES?”

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Pão de Frigideira - Frying Pan Bread


Ingredientes                                                                                   
Ingredients

1 kg de farinha de trigo
1 kg of wheat flour

2 colheres de sopa de banha
2 tablespoons lard

3 colheres de café de orégano seco
3 teaspoons dried oregano

2 colheres de sopa de queijo parmesão
2 tablespoons parmesan cheese

10 gramas de fermento biológico
10 grams of biological yeast

2 1/2 xícara de chá de agua morna
2 1/2 tea cups lukewarm water

80 gramas de açúcar
80 grams of sugar

20 gramas de sal
20 grams of Salt



Modo de Preparo
Method of preparation

Coloque a farinha de trigo numa tigela misture o sal, queijo, orégano, fermento e o sal, mexa até que esteja tudo bem misturado.
Put the wheat flour in a bowl and mix the salt, cheese, oregano, yeast and salt, stir until all is well mixed.

Acrescente a água morna e a banha.
Add lukewarm water and lard.

Sove a massa por 5 a 10 minutos até ficar bem macia.
Knead the dough, for 5 to 10 minutes, until it is smooth and soft.

Coloque a massa em uma bacia e deixe descansar até que a massa dobre de tamanho.
Put the dough into a bowl and let it rest until the dough doubles in size.

Enrole a massa em formato cilíndrico e corte em 8 pedaços.
Roll the dough into a cylindrical shape and cut into 8 pieces.

Com a ajuda de um rolo de macarrão, amasse essas massinhas deixando-as em formato de discos de 20cm ou 25cm mais ou menos.
With the help of a roll of pasta, knead these doughs leaving them in the shape of disks of 20cm or 25cm or so.

Numa boa frigideira antiaderente untada com um pouquinho de banha, frite esses discos por cerca de 3 minutos cada lado ou até que fique bem moreninho, sem esquecer de furar a massa com um garfo para não criar bolhas.
In a good non-stick frying pan greased with a little lard, fry these disks for about 3 minutes each side or until it is well browned, not forgetting to make holes the dough with a fork to avoid creating bubbles.

Depois de pronto você pode recheá-lo como quiser, presunto, queijo, mortadela, requeijão ou o que preferir.
Once ready you can stuff it as you wish, ham, cheese, bologna, curd cheese or whatever you prefer.


ECN

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Five Signs You've Met Someone From A Previous Life


There are certain moments in our lives where we find people whom we have never met before in our lives and yet we have a very strong connection to them as if they were a long lost friend of ours. This kind of connection exists only with people that you've met in a previous lifetime which makes sense as to why you both get along so well with one another. There are a lot of strange coincidences in life and who is to say that you have not lived some of these coincidences before? It is important to recognize when you have found someone that shares the same kind of energy as you do. The reason why you should continue seeing these people will only put you in shock and awe as to how much more you both have in common. Keep these five indications in mind that you may have already met this person in different lifetime.



1. You Lose Track Of Time With Them
One of the most obvious indications that mean that you have met this person in a different lifetime is that you lose all conception of time and the days just suddenly become a blur whenever you are with this person. You have spent so much time with them already that it's almost like you've done this a million times before. Every single conversation and everything that you both do together just seems to make you both want to escape the world. It's easy to be around them and it's more than easy to spill your guts to them too.

2. You Know The Other Person Like The Back Of Your Hand
Another pretty major indication that you have already met this person in another lifetime is that you are able to read them like backhand of your hand. There are subtle movements that you pick up on as well as little gestures that they thought you'd never see. It's easy for you to tell when this person is not feeling like themselves or simply if they are just in a pretty rotten mood for the day. There may also be other time where you feel as if they can read your mind or that you know exactly what they want in that exact moment in time.

3. You Both Just Click
One of the biggest indications is when you meet someone and suddenly you just click together automatically as if you were far apart for some reason until just now only then did you feel complete. This doesn't happen every single time but when it does it's a pretty magical experience. When you are able to just click with someone on everything you say and do just proves that you both have done this many times before in a previous lifetime. Almost like picking up where you both left off and then beginning again on some other brand new adventure together.

4. Have A Hard Time Bottling Your Emotions Around Them
Another huge indication that you have met this person in a previous lifetime is that you cannot contain any of your emotions for them. There is simply no other way for you to express yourself other than unleashing every single bit of you upon them. They feel similarly and return the gesture just as much as you do. There may even come a time where you both start crying for no reason at all but just to enjoy each others company and letting yourselves cry together as if you haven't seen them in a really long time. It's also hard for you to not express what you are feeling to them otherwise it hurts you deeper than any other kind of pain in that moment in time.

5. An Overwhelming Sense Of "Home"
You could be a million miles away from your actual home but nothing ignites a spark deep within yourself more than looking into their eyes and feeling as if you were already home all along. This kind of connection is hard to find in just anyone so being able to feel a sensation of belonging just by looking at them is a pretty big indication that you've met this person in a previous lifetime. This person understands everything about you and wants to do everything in their power to make sure that you are happy. Hopefully this has given you some clarification on some of your close friends as well as partners. You should always be on the lookout for the next person you may have already met before in another lifetime. Even if you aren't looking for them they will find you sooner rather than later!