No silêncio do amanhecer
Deitei e dormi, levantei por que o Senhor me sustentou! Caminho em silêncio! O crepúsculo envolve o céu de cor-de-cinza, cinzenta a garoa com suas gotas finas em um dança pálida do lusco-fusco orquestrada pelo vento frio da madrugada. Eu posso ver por entre as frestas da janela, as roupas como trapos cinzentos pendurados nos varais dos vizinhos, e também dos transeuntes com seus semblantes cor-de-cinza. Retomo o meu diálogo com o Grande Arquiteto do Universo. Por mais uma vez lanço rumo a Ele meu lamento e minhas interrogações. Busco ardentemente uma resposta, querendo saber o sentido de todo este sofrimento e sacrifício - o sentido da morte e do lento renascer. Em estado de última revolta que se opõem ao desespero da morte, sinto Teu Espírito, oh! Grande Arquiteto do Universo, irromper por entre a escuridão que te oculta, e nesta última revolta sinto que teu Espírito se alça acima deste mundo desolado e sem sentido, e minhas indagações por um sentido último recebem, por fim, de algum lugar, um vitorioso e alegre "Sim!". Nesse mesmo instante acende-se ao longe uma luz em meu coração, prostrado, meu rosto banhado pelas lágrimas de um novo renascer, olha à frente no horizonte, em meio à escuridão e desolada madrugada, brado plenos pulmões “et lux in tenebris lucet”, e a luz resplandece nas trevas. Estive horas a fio prostrado ao chão gelado, até que a escuridão da noite recebesse, como um noivo, o dia que raiou. Outra vez me levanto e passo a caminhar em silêncio, ciente de todo os desafios, expectativas e medos que o dia me reserva, mas de Ti, oh Grande Mestre, um pouco tenho, e de novo recomeço o diálogo com meu Grande Amigo. Sinto que ele está aqui. Creio poder tocá-Lo, parece-me precisar apenas estender a mão para tomar a Sua. E com grande intensidade um sentimento me invade e meus olhos transbordam em lágrimas e posso sentir o conforto em minha alma! Meus olhos envolvidos pelas lágrimas, que correm abundantemente sobre a meu rosto não deixa me aperceber que um passarinho bem à minha frente, sobre a borda da janela e entres as frestas, está a me fitar atento e sereno. . . no silêncio do amanhecer.
Namaste!!
Mójubà!!
Meus Respeitos!!
In the silence of dawn
I lay down and slept, I raised because the Lord sustained me! Way in silence. The twilight involves sky-colored gray, gray drizzle with their fine droplets in a dance pale twilight orchestrated by the cold wind in the morning, I can see through the cracks of the window, as the clothes hung in rags gray poles of the neighbors, and also with their looks from passers-colored gray. I return to my dialogue with the Great Architect of the Universe. Once more towards him toss my regret and my questions. Fervently I seek an answer, wanting to know the meaning of all this suffering and sacrifice - the sense of death and rebirth slow. In a state of revolt last opposed to despair of death, I feel Your Spirit, oh! Great Architect of the Universe, break through the darkness that You hide of me, and this latest uprising feel that your spirit is raised above this world bleak and meaningless, and my questions by an ultimate given, finally, somewhere, a victor and cheerful "Yes." At the same moment lights up the distance a light in my heart, prostrate, my face wet with tears of a renaissance, looks ahead on the horizon in the dark and desolate dawn, shout loudly "et lux in tenebris Lucet" and the light shineth in darkness. I've been for hours prostrate on the ground cold, until the darkness of the night received as a groom, the day dawned. Again I stand while walking in silence, aware of all the challenges, expectations and fears that the day I reserve but Thee, oh Great Master, I have a little, and again resume the dialogue with my Big Friend. I feel he is here. I believe I can touch it, it seems to need me just reach out a hand to take his. And with great intensity a feeling comes over me and my eyes overflows in tears and I can feel the comfort in my soul! My eyes involved with tears, flowing abundantly on my face does not leave me realize that a bird in front of me on the edge of the window and the cracks, is looking at me vigilant and serene. . . in the silence of the dawn.
Namaste!
Mójubà!
My Respects!
Deitei e dormi, levantei por que o Senhor me sustentou! Caminho em silêncio! O crepúsculo envolve o céu de cor-de-cinza, cinzenta a garoa com suas gotas finas em um dança pálida do lusco-fusco orquestrada pelo vento frio da madrugada. Eu posso ver por entre as frestas da janela, as roupas como trapos cinzentos pendurados nos varais dos vizinhos, e também dos transeuntes com seus semblantes cor-de-cinza. Retomo o meu diálogo com o Grande Arquiteto do Universo. Por mais uma vez lanço rumo a Ele meu lamento e minhas interrogações. Busco ardentemente uma resposta, querendo saber o sentido de todo este sofrimento e sacrifício - o sentido da morte e do lento renascer. Em estado de última revolta que se opõem ao desespero da morte, sinto Teu Espírito, oh! Grande Arquiteto do Universo, irromper por entre a escuridão que te oculta, e nesta última revolta sinto que teu Espírito se alça acima deste mundo desolado e sem sentido, e minhas indagações por um sentido último recebem, por fim, de algum lugar, um vitorioso e alegre "Sim!". Nesse mesmo instante acende-se ao longe uma luz em meu coração, prostrado, meu rosto banhado pelas lágrimas de um novo renascer, olha à frente no horizonte, em meio à escuridão e desolada madrugada, brado plenos pulmões “et lux in tenebris lucet”, e a luz resplandece nas trevas. Estive horas a fio prostrado ao chão gelado, até que a escuridão da noite recebesse, como um noivo, o dia que raiou. Outra vez me levanto e passo a caminhar em silêncio, ciente de todo os desafios, expectativas e medos que o dia me reserva, mas de Ti, oh Grande Mestre, um pouco tenho, e de novo recomeço o diálogo com meu Grande Amigo. Sinto que ele está aqui. Creio poder tocá-Lo, parece-me precisar apenas estender a mão para tomar a Sua. E com grande intensidade um sentimento me invade e meus olhos transbordam em lágrimas e posso sentir o conforto em minha alma! Meus olhos envolvidos pelas lágrimas, que correm abundantemente sobre a meu rosto não deixa me aperceber que um passarinho bem à minha frente, sobre a borda da janela e entres as frestas, está a me fitar atento e sereno. . . no silêncio do amanhecer.
Namaste!!
Mójubà!!
Meus Respeitos!!
In the silence of dawn
I lay down and slept, I raised because the Lord sustained me! Way in silence. The twilight involves sky-colored gray, gray drizzle with their fine droplets in a dance pale twilight orchestrated by the cold wind in the morning, I can see through the cracks of the window, as the clothes hung in rags gray poles of the neighbors, and also with their looks from passers-colored gray. I return to my dialogue with the Great Architect of the Universe. Once more towards him toss my regret and my questions. Fervently I seek an answer, wanting to know the meaning of all this suffering and sacrifice - the sense of death and rebirth slow. In a state of revolt last opposed to despair of death, I feel Your Spirit, oh! Great Architect of the Universe, break through the darkness that You hide of me, and this latest uprising feel that your spirit is raised above this world bleak and meaningless, and my questions by an ultimate given, finally, somewhere, a victor and cheerful "Yes." At the same moment lights up the distance a light in my heart, prostrate, my face wet with tears of a renaissance, looks ahead on the horizon in the dark and desolate dawn, shout loudly "et lux in tenebris Lucet" and the light shineth in darkness. I've been for hours prostrate on the ground cold, until the darkness of the night received as a groom, the day dawned. Again I stand while walking in silence, aware of all the challenges, expectations and fears that the day I reserve but Thee, oh Great Master, I have a little, and again resume the dialogue with my Big Friend. I feel he is here. I believe I can touch it, it seems to need me just reach out a hand to take his. And with great intensity a feeling comes over me and my eyes overflows in tears and I can feel the comfort in my soul! My eyes involved with tears, flowing abundantly on my face does not leave me realize that a bird in front of me on the edge of the window and the cracks, is looking at me vigilant and serene. . . in the silence of the dawn.
Namaste!
Mójubà!
My Respects!
A um coração aflito, de um amigo, só me resta pedir, ao Grande Arquiteto:
ResponderExcluirSenhor dos Mundos, Excelso Criador de todas as coisas,
Venho à Tua soberana presença, neste momento, para suplicar ajuda a quem está sofrendo por doenças do corpo ou da mente.
Sei que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexão, e de uma aproximação maior de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio.
Mas apelo para tua misericórdia e peço:
Estende Tua luminosa mão sobre este que se encontra sofrendo limitações, dores e incertezas.
Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seu coração.
Alivia suas dores e dá-lhe calma e paz.
Cura sua alma para que o corpo também se restabeleça.
Dá-lhe alívio, consolação e acende a luz da esperança em seu coração, para que, amparado pela fé e a esperança, possa desenvolver o AMOR universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar... é o caminho que nos leva a Ti.
Que a Tua paz esteja com todos nós.