Com a definição de valor distorcida, a sociedade atual tem como supremo valor a felicidade. Esta concepção de valor impregna todas as áreas do relacionamento humano como família, escola, trabalho, religião e outras tantas. Todas estas instituições, ao se adaptar à sociedade do descarte, prometem aqui e agora a felicidade em momentos sucessivos e contínuos. A observação do fato de que a solidão é um dos fatores que mais aflige a sociedade em geral e esta busca assumir melancolicamente uma harmonia solitária. É possível observar ainda que as relações amorosas entre os seres humanos estão marcadas pelo individualismo que ao permanecer longe fisicamente garante uma pseudo segurança.
Todo o relacionamento está baseado no consumo, no qual as necessidades de se relacionar esta a disposição na virtualidade de uma conexão, no qual os produtos são de uma volatilidade extrema e a sociedade pode escolher até o seu parceiro ideal. O terror da solidão instiga as pessoas a estarem conectadas as outras e os perigos do desconhecido às forçam ao adiamento dos encontros na vida real. A fisicalidade dos contatos entre as pessoas está acontecendo nas imagens das telas dos computadores, são pulsos elétricos, considerados pelos solitários um contato mais seguro e de pouco risco. O tocar está deixando de existir. O simples ato de encostar as mãos, tocar o rosto compõem uma cena no mínimo estranha. O sentido do tato está minimizado por não oferecer a segurança da distância de uma conexão e serve ainda como uma barreira entre eu e a outra pessoa. A impessoalidade da sociedade está resguardada pela distância dos fatos e a tecnologia é uma redoma de proteção ao desconhecido. O ser humano desenvolveu uma fobia em relação ao seu próximo, reforçada pela tecnologia que formou um conceito pessoal corrompido e nebuloso de não frequentar outros espaços.
Uma montanha de lixo está sendo produzido neste instante pelo status efêmero dos artigos e sentimentos produzidos por processos de curta duração na sociedade do descarte, que avalia seus membros pela capacidade e procedimentos em relação ao consumo. O ser humano, como “ser” “humano”, empobreceu quando abraçou a ideologia do consumo e passou a consumir a si mesmo e aqueles a quem ama, consumindo e descartando e tornando a consumir o descarte. O frenesi do consumo tornou-se signo de status social, conforto, bem-estar e deleite. A sociedade atual está organizada pelo consumismo, na qual o consumo perdeu seu status banal, mas banalizou a sociedade. O espaço que outrora tinha um significado de “encontro” foi transformado em oportunidade de consumir.
As pessoas se veem diante de tantas possibilidades de consumo, que o sentimento de irritação se faz aparente quando as pessoas, pelo excesso de oportunidades de consumo, precisam estabelecer prioridades. A infelicidade das pessoas está nas excessivas opções de consumo e não da falta delas. Constantemente sendo invadida pelo desconforto e angústia diante do grande volume de objetos a disposição do consumo, as pessoas se oprimem pela insatisfação existente em si. O estar bonito, na moda, andar em sintonia, imediatamente credenciam as pessoas a ser pelo que possuem e não pelo que são como ser humano, o espirito empobrece. Como a satisfação das necessidades não é o objetivo final, muito pelo contrário, o alvo é o excesso e a intensidade crescente do consumo. A sociedade do descarte produz a necessidade e esta exige novos produtos. A impossibilidade da própria escolha é apresentada de forma disfarçada como o livre exercício da vontade, podendo escolher qualquer objeto de desejo, exceto a própria opção de nada escolher.
O frenesi do consumo tornará um dia impossível a vida na terra devido à intensidade dos descartes e pela distorção dos valores e compreensão do que é necessário, desejado ou prazeroso. Descartar é mais do que jogar fora, é abrir mão também de valores, estilos de vida e relacionamentos. A sociedade do descarte produz montanhas de lixo sendo tudo isso estruturada em uma lógica imediatista de adquirir, colecionar, fazer sentido, depois descartar e substituir. A vida se tornou um espetáculo sempre pronto a satisfazer as necessidades frenéticas de uma pessoa solitária em seus contatos como ser humano. As ferramentas visuais, auditivas e palatáveis são intensamente utilizadas para estimular o consumo de uma sociedade ambígua que unida pela facilidade tecnológica e a possibilidade de inserção em um mundo dos socialmente aceitos pelo consumo frenético de cores, signos e símbolos. A vida passou a existir essencialmente para o consumo e acabou de transformar as pessoas em mercadorias que são adquiridas, colecionadas até terem sentido e depois são descartadas e substituídas.
Na sociedade do descarte os sentimentos e relacionamentos são vertiginosos e as quantidades de opções provocam um mal-estar de nunca ter a certeza de ter feito a melhor escolha ou pelo menos a mais próxima de sua satisfação. As pessoas, pela sua insatisfação sempre estão correndo atrás de novas sensações agradáveis como as táteis ou olfativas, as delícias do paladar ou ainda na profundidade de seu ser, as sensações mais reconfortantes prometidas por um conselheiro. Apesar de tudo, o descarte é inevitável. A sociedade do descarte é uma sociedade sem culpa, estão prontos a lançarem ao lixo objetos e pessoas que foram utilizadas para uso momentâneo. Tudo na sociedade do descarte é descartável, mas hoje observamos que os velhos e os jovens estão sendo descartados e o protagonista de toda a história é o dinheiro e sua manipulação aumenta o poder daqueles que o controlam.
O descarte dos velhos é por não poder e dos jovens por não saber e ambos não representam um potencial de produção economicamente viável para a sociedade do descarte. Estes grupos são forçados a viver na marginalidade existencial e todo o futuro da sociedade está comprometido, levando em consideração que os velhos possuem o conhecimento e os jovens possuem a força de dar continuidade à humanidade. É preciso rever os nossos conceitos!
As pessoas se veem diante de tantas possibilidades de consumo, que o sentimento de irritação se faz aparente quando as pessoas, pelo excesso de oportunidades de consumo, precisam estabelecer prioridades. A infelicidade das pessoas está nas excessivas opções de consumo e não da falta delas. Constantemente sendo invadida pelo desconforto e angústia diante do grande volume de objetos a disposição do consumo, as pessoas se oprimem pela insatisfação existente em si. O estar bonito, na moda, andar em sintonia, imediatamente credenciam as pessoas a ser pelo que possuem e não pelo que são como ser humano, o espirito empobrece. Como a satisfação das necessidades não é o objetivo final, muito pelo contrário, o alvo é o excesso e a intensidade crescente do consumo. A sociedade do descarte produz a necessidade e esta exige novos produtos. A impossibilidade da própria escolha é apresentada de forma disfarçada como o livre exercício da vontade, podendo escolher qualquer objeto de desejo, exceto a própria opção de nada escolher.
O frenesi do consumo tornará um dia impossível a vida na terra devido à intensidade dos descartes e pela distorção dos valores e compreensão do que é necessário, desejado ou prazeroso. Descartar é mais do que jogar fora, é abrir mão também de valores, estilos de vida e relacionamentos. A sociedade do descarte produz montanhas de lixo sendo tudo isso estruturada em uma lógica imediatista de adquirir, colecionar, fazer sentido, depois descartar e substituir. A vida se tornou um espetáculo sempre pronto a satisfazer as necessidades frenéticas de uma pessoa solitária em seus contatos como ser humano. As ferramentas visuais, auditivas e palatáveis são intensamente utilizadas para estimular o consumo de uma sociedade ambígua que unida pela facilidade tecnológica e a possibilidade de inserção em um mundo dos socialmente aceitos pelo consumo frenético de cores, signos e símbolos. A vida passou a existir essencialmente para o consumo e acabou de transformar as pessoas em mercadorias que são adquiridas, colecionadas até terem sentido e depois são descartadas e substituídas.
Na sociedade do descarte os sentimentos e relacionamentos são vertiginosos e as quantidades de opções provocam um mal-estar de nunca ter a certeza de ter feito a melhor escolha ou pelo menos a mais próxima de sua satisfação. As pessoas, pela sua insatisfação sempre estão correndo atrás de novas sensações agradáveis como as táteis ou olfativas, as delícias do paladar ou ainda na profundidade de seu ser, as sensações mais reconfortantes prometidas por um conselheiro. Apesar de tudo, o descarte é inevitável. A sociedade do descarte é uma sociedade sem culpa, estão prontos a lançarem ao lixo objetos e pessoas que foram utilizadas para uso momentâneo. Tudo na sociedade do descarte é descartável, mas hoje observamos que os velhos e os jovens estão sendo descartados e o protagonista de toda a história é o dinheiro e sua manipulação aumenta o poder daqueles que o controlam.
O descarte dos velhos é por não poder e dos jovens por não saber e ambos não representam um potencial de produção economicamente viável para a sociedade do descarte. Estes grupos são forçados a viver na marginalidade existencial e todo o futuro da sociedade está comprometido, levando em consideração que os velhos possuem o conhecimento e os jovens possuem a força de dar continuidade à humanidade. É preciso rever os nossos conceitos!
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