segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Óleo de Canola, uma fraude alimentar.


Ao ler alguns artigos sobre a composição de alguns alimentos processados tipo: margarinas, óleos, bolachas, bolos, doces e massas eu observei que todos eles, sem exceção, contêm algum tipo de produto químico para coloração, aroma, sabor e textura. Passei e ler também sobre alguns produtos naturais que poderiam substituir alguns destes itens que compõem estes alimentos e me defrontei com o óleo de Canola. Após ler um pouco mais sobre o referido óleo, passei a questionar algumas colocações feitas por aqueles que produzem e vendem este óleo. Se o óleo de Canola é processado a partir do óleo de Colza e este é altamente tóxico aos seres humanos, pode o óleo de Canola ser rotulado como produto “orgânico” apenas por que os agricultores não utilizam pesticidas ou fertilizantes químicos em seu plantio? Tendo como premissa que os alimentos orgânicos são alimentos que não possui nenhuma irradiação, materiais sintéticos e não são geneticamente modificados ou que contenham algum aditivo químico e que os mesmos são seguros e mais saudáveis que o alimento processado e convencional. Diante do exposto, como pode o óleo de Canola possuir um status de produto orgânico se o mesmo deriva de um óleo altamente prejudicial à saúde das pessoas? A planta Colza é uma erva tão daninha que nem mesmo os insetos conseguem dela se alimentar. Quando estudamos um pouco sobre o que o óleo de Canola representa para a saúde, logo compreendemos que há um equívoco em listar o mesmo entre opções benéficas para o corpo. Obviamente um equívoco intencionalmente fabricado pela indústria alimentícia. Para tanto, vamos buscar na natureza a planta Canola, a linda flor amarela estampada nos rótulos… que não existe. Canola não é uma planta: é um nome comercial. É a sigla de Canadian Oil Low Acid. 


A flor amarela das fotos é de uma planta hibridizada chamada “Colza“. A Colza é o resultado do cruzamento de várias subespécies de plantas da mesma família com o objetivo de obter uma semente com baixo teor de ácido erúcico, uma vez que este é inadequado ao consumo humano. O óleo de Canola, orgânico ou não, inibe a função de algumas enzimas, esta planta não é como o milho, soja ou girassol. Para se produzir o óleo de Canola, o óleo de Colza é descolorado, desodorizado e fervido 149ºC para remoção de seu forte odor em um refinamento cáustico utilizando-se o Hexano como solvente químico. Você pode estar se perguntando, Hexano? Sim, Hexano, um componente do vapor de gasolina que é usado para processar óleos desde a Segunda Guerra Mundial. A forma de produzir o óleo de Canola difere em muito da maneira tradicional de apenas moer as sementes de Colza como é feito com o óleo de Oliva. O refinamento do óleo de Canola força parte do delicado conteúdo de ômega 3 a se transformar em gordura trans. Uma pesquisa realizada na Universy of Florida em Gainesville encontrou a elevada proporção de 4.6% nos óleos “de Canola“ testados. Sim, gordura trans, um dos mais nocivos elementos nutricionais da atualidade, recentemente banido dos restaurantes da Califórnia por ordem governamental. Afinal, tem comprovado efeito contribuinte para inúmeras doenças, inclusive as do coração. 


O estudo indica ainda que "coração saudável" do óleo de Canola, na verdade, cria uma deficiência de vitamina E, que, como muitos de nós sabemos, é essencial para a nossa saúde cardiovascular. Além disso, por causa do elevado teor de enxofre do óleo de Canola é agravada ainda mais qualquer problema alérgico a enxofre ou asma brônquica. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores do óleo de Canola, possível vínculo com câncer de pulmão. Se observar bem, deixa um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado. Outros testes descobriram vários desequilíbrios entre os micronutrientes naturais. Esses desequilíbrios são parte do que a tecnologia faz para criar alimentos-venenos e minar a saúde humana em longo prazo. A Canola também ilustra um jeito de funcionar das grandes empresas de biotecnologia, de que tudo podem desde que o custo seja baixo, e o retorno financeiro seja elevado e garantido, e sem jamais se preocuparem com as consequências. Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece, porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores. E tudo muito escamoteado ou até protegido por órgãos governamentais, que a priori, deveriam funcionar para servir e proteger o consumidor. Mas o pior, é que não podemos contar com os meios de informações, que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno. A Canola, certamente, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde e vida. Seguem algumas opções alternativas de óleos e gorduras benéficas que podem e devem fazer parte de um cardápio construtivo:


Azeite de Oliva Extra Virgem. Somente para uso em temperatura ambiente, não deve ser aquecido. Alguns estudos recentes apontam que este deve ser utilizado com moderação pelo fato de que em alguns indivíduos pode causar inflamações. Isto não é generalizado, mas vale uma certa atenção em relação ao assunto. Óleo de Gergelim, de Girassol e de Linhaça – NUNCA devem ser utilizados para cozinhar, pois são todos submetíveis aos processos de oxidação e desnaturação causados pelo calor descritos acima. Contudo, possuem benefícios e sabores que contribuem para a saúde e são excelentes para um toque especial em receitas diversas. Certifique-se de que sejam prensados a frio, guardados em garrafa escura e preservados sob-refrigeração. Especialmente o de linhaça, que se oxida muito facilmente. Existem opções melhores do que o óleo de linhaça como fonte vegetal de ômega 3, como o óleo de cânhamo, de chia e de uma semente amazônica chamada sacha inti, infelizmente estes ainda não estão disponíveis no Brasil.


 Óleo de Coco Virgem – Uma das gorduras mais saudáveis e medicinais para o corpo humano, repleta de benefícios, como ampliação da capacidade imunológica, e resistente ao calor. Por ter aroma adocicado, fica excelente em bolos e biscoitos, mas idealmente deve ser consumida à frio. Uma maneira agradável é liquidificar óleo de coco com suco de frutas, fica excelente com manga. Óleo de Palma, excelente para a saúde, especialmente quando não refinado, o óleo de palma é riquíssimo em tocotrienóis, poderosíssimo antioxidante. Igualmente resistente ao calor, não se degrada quando utilizado na culinária, pode ser usado para tudo com a vantagem de alterar muito pouco o sabor de qualquer coisa.


Manteiga Orgânica, sim, muito saudável e incomparavelmente melhor do que qualquer margarina, talvez um dos piores e mais artificiais “alimentos“ jamais criados pela indústria. A manteiga resiste bem ao calor e é uma das mais nutritivas e saudáveis fontes da tão importante e essencial gordura saturada Fonte de CLA, um ácido gorduroso essencial que já foi demonstrado através de estudos como portador de propriedades de construção muscular e queima de gordura. O melhor da manteiga é o seu sabor delicioso, que adiciona riqueza a qualquer prato. Excelente para nutrir o sistema nervoso e para assimilar determinadas vitaminas e minerais lipossolúveis. Para quem é alérgico à lactose é recomendável à alternativa clarificada, removida de resíduos sólidos do leite: O Ghee, que se comporta ainda melhor do que a manteiga comum quando utilizada para refogar ou fritar qualquer coisa. Não que frituras sejam recomendadas, mas fritar em manteiga clarificada é infinitamente melhor do que fritar em óleo de soja… ou “de Canola“. De qualquer maneira, a manteiga deve ser orgânica, pois é justamente nos lipídios que se acumulam as substâncias tóxicas no organismo. Sendo assim, evite laticínios tradicionais e procure à boa e velha manteiga “da roça“, artesanalmente preparada… de preferência a partir de leite fresco do dia, não pasteurizado para manter vivo os pro bióticos naturalmente presentes. Qualidade faz diferença, e muita. A qualidade dos óleos de uma dieta, seja ela qual for, é um dos mais importantes e determinantes fatores para a saúde. São eles os principais responsáveis por corrigir ou acentuar inflamações sistêmicas. Sendo assim, a sugestão é que você escolha seus óleos e gorduras com consciência, evitando alimentos processados pela indústria, biscoitos, bolachas, bolos e pães, pois estes quase sempre são elaborados com os mencionados óleos refinados mencionados, além de outras inconveniências para o corpo.

Sites de consultas:
http://vanessaruns.com
http://truefoodnow.org
http://www.laleva.cc
http://customers.hbci.com

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